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Van desconfortável, sem ar condicionado impõe sofrimento aos renais crônicos que fazem diálise

Paciente Carlos Agenor Morais diz que Secretaria de Saúde alega que ônibus não tem bateria para levar pacientes para diálise em Leopoldina

O paciente renal crônico Carlos Agenor Morais procurou a reportagem de A Gazeta para fazer uma denúncia sobre a situação do veículo, uma van, que faz os transportes de pacientes que 3 vezes por semana vão para Leopoldina onde se submetem a hemodiálise; filtragem artificial do sangue através de uma máquina. O paciente renal crônico não tem mais as funções renais e se não se submeter a filtragem por diálise vai a óbito por envenenamento do sangue. Apesar de prometida muitas vezes por vários políticos, a Clínica de Diálise de Além Paraíba nunca passou de conversa eleitoreira para conquistar votos dos incautos eleitores Além-paraibanos.

Carlos Agenor Morais afirmou que tratamento na máquina é agressivo, que os pacientes quando saem da máquina tem uma série de sintomas como fadiga, alterações na pressão arterial e possibilidade de intercorrências graves que podem evoluir para complicações sérias. Carlos afirmou que o local onde as máquinas ficam é altamente refrigerado e que os pacientes quando encerram o tratamento precisam ser transportados em temperatura semelhante já que saindo do frio e entrando em ambiente de calor rapidamente podem sofrer quedas de pressão e outros tipos de complicação.

Segundo o denunciante, a Van que os transporta para Leopoldina, 3 vezes por semana não tem ar condicionado. “O ar só refresca os motoristas, os pacientes sofrem com calor. A Van não tem janela, muitos se sentem mal. Dia desses ficamos horas na estrada que estava interrompida por um acidente debaixo de forte calor”, afirmou o paciente.

Segundo Carlos Agenor os vários pacientes que fazem diálise de segunda a sábado estão indignados com a falta de empatia e gentileza da funcionária responsável pelo transporte para hemodiálise. Ele afirma que imagina ser uma mulher, mas que na verdade não sabe pois todos os contados com o setor de transporte da saúde tem que ser feito por mensagem de WhatsApp e é respondido da mesma forma. Carlos Agenor afirmou que os pacientes estão pedindo para o ônibus que fazia o transporte até o ano passado volte a ser usado para levar os pacientes para diálise. O coletivo tem janelas que podem ser abertas aliviando o calor. A van tem apenas vidros que não abrem e ar condicionado que não funciona. A resposta que a Secretaria de Saúde através da responsável do transporte dá é sempre a mesma: “O ÔNIBUS TÁ SEM BATERIA.”

Carlos Agenor revoltado pergunta: “SERÁ QUE A PREFEITURA NÃO PODE COMPRAR UMA BATERIA PARA UM ÔNIBUS. ATÉ QUANDO VAMOS SER TRATADOS ASSIM?” Com a palavra o TÃO COMPETENTE SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, SENHOR FLÁVIO FALCÃO, que certamente como tudo sabe, de tudo entende e para tudo verbaliza soluções rápidas, resolverá o problema.

Carlos Agenor afirma ter certeza de que o Prefeito Municipal não sabe do que está acontecendo mais que ele tomará ciência da aflição que passam os renais crônicos de Além Paraíba.

Fonte: Jornal A Gazeta

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