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Dívidas milionárias da Unimed levam unidade do Rio a suspender diálise

Hospital Prontonil e clínica Gamen interrompem atendimentos por inadimplência da operadora. SindhRio e AHERJ alertam para a desassistência de 45 pacientes renais crônicos, incluindo crianças, em tratamento vital

A crise na assistência aos beneficiários da Unimed no estado do Rio de Janeiro se agravou, com mais dois prestadores de serviços notificando oficialmente a interrupção de atendimentos. O Sindicato dos Hospitais (SindhRio) e a Associação de Hospitais (AHERJ) alertam para o ponto crítico atingido pelo sistema de saúde suplementar.

Na última sexta-feira (28), o Hospital Geral Prontonil, em Nova Iguaçu (Califórnia), suspendeu por tempo indeterminado os atendimentos de emergência adulto e pediátrico para beneficiários da Unimed FERJ em intercâmbio com a Unimed Nova Iguaçu. A suspensão foi motivada pela inadimplência nos pagamentos. O hospital mantém apenas os serviços para os beneficiários diretos da Unimed Nova Iguaçu.

A crise na assistência aos beneficiários da Unimed no estado do Rio de Janeiro se agravou, com mais dois prestadores de serviços notificando oficialmente a interrupção de atendimentos. O Sindicato dos Hospitais (SindhRio) e a Associação de Hospitais (AHERJ) alertam para o ponto crítico atingido pelo sistema de saúde suplementar.

Na última sexta-feira (28), o Hospital Geral Prontonil, em Nova Iguaçu (Califórnia), suspendeu por tempo indeterminado os atendimentos de emergência adulto e pediátrico para beneficiários da Unimed FERJ em intercâmbio com a Unimed Nova Iguaçu. A suspensão foi motivada pela inadimplência nos pagamentos. O hospital mantém apenas os serviços para os beneficiários diretos da Unimed Nova Iguaçu.

Casos não isolados: A situação de inadimplência prolongada já havia levado hospitais e redes como Rede D’Or, Rede Casa e Grupo Prontobaby a interromperem, total ou parcialmente, o atendimento aos beneficiários da operadora.

💰 Cobranças e o Histórico da Crise

A crise financeira atinge os prestadores de serviço do Rio de Janeiro desde 2015, quando a Unimed-Rio entrou em regime de direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

SindhRio e AHERJ afirmam que, sem o pagamento do passivo acumulado, sem garantia de recebimento presente e sem previsibilidade futura, clínicas e hospitais estão impossibilitados de continuar operando. A crise não é apenas institucional, mas atinge diretamente pacientes crônicos e famílias que correm risco real de desassistência.

As associações cobram:

  • Transparência sobre o passivo acumulado.
  • Definição objetiva de responsabilidade entre Unimed-Rio, Unimed Ferj e Unimed do Brasil.
  • Apresentação imediata de um plano emergencial para evitar a interrupção de tratamentos vitais.

Fonte: Diário Carioca

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