MS terá dois novos centros de realização de diálise até o próximo ano

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Secretário Estadual de Saúde Maurício Simões Corrêa durante evento realizado na AGREC (Foto: Paulo Francis)

O anúncio ocorreu durante evento que contou com a participação do Secretário Estadual de Saúde Maurício Simões

Por Geniffer Valeriano

Mato Grosso do Sul terá dois novos centros de realização de diálise até o ano que vem. O anúncio foi realizado pelo Secretário Estadual de Saúde Maurício Simões Corrêa durante evento realizado na ABREC (Associação Beneficente Dos Renais Crônicos de Mato Grosso do Sul), nesta quinta-feira (29).

Segundo o secretário, os dois municípios a serem beneficiados serão Naviraí e Jardim, que ficam a 359 km e 236 km da Capital. “No município de Naviraí o processo licitatório municipal já está ocorrendo e ainda esse ano, muito provavelmente, a empresa contratada que venceu o processo licitatório deverá estar colocando em atividade, mais esta unidade. E também, provavelmente para o próximo ano, uma outra unidade no município de Jardim”, detalhou.

Pacientes que realizam diálise participaram do evento (Foto: Paulo Francis)

Em sua passagem pelo evento, que promove a campanha “#Diálise Não Pode Esperar” enfatizou a importância da prevenção. “Além de nós oferecermos tratamento adequado para quem precisa, nós alertamos a sociedade como um todo para que não venha a precisar. E isso significa cuidar muito bem da sua hiperglicemia, de um princípio de diabetes ou mesmo da pressão arterial, da hipertensão, causas muito comuns que levam as pessoas a vir precisar da terapia renal substitutiva”, complementou.

Médica da Associação, Cida Arroyo explica que os pacientes com insuficiência renal possuem a opção de realizar o tratamento através da diálise ou realizar transplante, dependendo do quadro clínico do paciente.

Joana Oliveira realiza diálise há oito anos (Foto: Paulo Francis) 

“Se ele tiver um apoio multiprofissional, se ele tiver um apoio alimentar de remédio ele consegue fazer o tratamento e ficar muito bem. Não é um tratamento igual ao paciente que tem insuficiência do fígado ou de coração, que ou ele faz o transplante ou ele morre […] Os paciente podem levar uma vida normal, desde que ele tenha todo esse apoio”, explica Cida.

Joana Oliveira, de 58 anos, é uma das pacientes que iniciou o tratamento há oito anos, enquanto realizava o tratamento de câncer no útero e hoje leva uma vida normal, sem nenhum impedimento. Por conta do seu histórico clínico, o transplante não é indicado para a dona de casa. “É uma vida tranquila, você só não pode se entregar […] A única coisa que mudou na minha vida é que agora eu saio de casa três vezes por semana, mas minha vida é bem tranquila”.

Fonte: Campo Grande News