O sertanejo Chrystian, da ex-dupla com Ralf, faleceu esse mês aos 67 anos, após ser internado no Hospital Samaritano, em São Paulo. A causa da morte foi um choque séptico, quando os órgãos deixam de funcionar devido à uma infecção bacteriana generalizada. O cantor inicialmente estava com pneumonia e a condição pode ter sido agravada devido ao seu organismo estar com baixa proteção imunológica devido a sua doença renal.
Chrystian já havia sido hospitalizado em fevereiro para tratar uma condição genética chamada rim policístico, que é caracterizada pelo desenvolvimento de cistos nos rins. A doença, geralmente associada a mutações genéticas, pode levar à insuficiência renal e outras complicações.
Os sintomas do rim policístico incluem pressão alta, dor nas costas, sangue na urina, inchaço no abdômen e náusea. Não há cura e o tratamento foca em controlar os sintomas e retardar a progressão da doença, incluindo medicamentos, mudanças no estilo de vida.
Mas, em casos graves, quando os rins deixam de funcionar, é necessário fazer hemodiálise ou transplante renal. Chrystian estava se preparando para um transplante renal, que foi adiado para o final do ano devido a complicações.
O diagnóstico do rim policístico é feito através de exames como urina, tomografia computadorizada, ultrassom e ressonância magnética.
O cantor Chrystian enfrentou corajosamente essa condição, deixando um legado na música sertaneja. Seu caso traz à luz a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo para doenças genéticas como o rim policístico.
