Nesta terça-feira (13/6), a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante – ABCDT e a Sociedade Brasileira de nefrologia – SBN participaram de mais uma reunião no Ministério da Saúde, em Brasília, para discutir a crise da diálise no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.
Depois de avaliar os questionamentos e ponderações feitos pela SBN e ABCDT sobre a proposta inicial de reajuste, os técnicos do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET) da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) revisaram os dados de custo e atualizaram o percentual de reajuste de 2,5% apresentado anteriormente e ofereceram um reajuste de 10,3%. E o incentivo anteriormente anunciado de R$ 200 milhões para as clínicas de diálise com menos de 30 máquinas de hemodiálise. A ABCDT e a SBN questionaram os critérios utilizados para a liberação deste incentivo e mostraram que ele não é pertinente, pois todas as clínicas de diálise prestadoras de serviços ao SUS estão inseridos na crise financeira da diálise.
A ABCDT, assim como a SBN, entende que o reajuste está muito aquém do necessário para sanar a grave crise enfrentada por todos, mas já é um começo. E a entidade continuará trabalhando em todas as esferas para conseguir um financiamento justo e adequado para o setor.
O novo percentual não foi anunciado oficialmente e ainda precisa ser chancelado pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda. A expectativa é que, em breve, o Ministério da Saúde informe a data a partir da qual o reajuste prometido começa a vigorar.
Participaram da reunião: Suzana Cristina Silva Ribeiro, Diretora do DAET, Aristides Vitorino De Oliveira Neto, Diretor de Programa da SAES e Rodrigo Cariri, Coord. Geral de Atenção Especializada, Yussif Ali Mere Junior e Leonardo Barberes, Presidente e Vice Presidente da ABCDT, respectivamente, Iton Cunha Barros, Diretor financeiro da ABCDT, Alessandra Tanaka, Gerente Executiva da SBN, e Pedro Tulio Rocha, Diretor de Políticas Associativas da SBN.