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Mais de mil brasileiros morrem por ano à espera de um rim: o tempo de lista pode decidir quem vive

Rede D’Or cria programa de excelência em transplante renal para reduzir mortalidade e devolver qualidade de vida a pacientes com doença renal crônica

O telefone toca. O coração dispara. Será agora?

Para milhares de brasileiros com doença renal crônica (DRC), essa é a rotina: viver à espera de uma ligação que pode significar vida e que, muitas vezes, nunca chega. A cada minuto que passa, o corpo se desgasta, a esperança diminui e a vida se resume às longas sessões de diálise, três vezes por semana, quatro horas por dia.

O que muitos desconhecem é que a diálise é uma ponte, não o destino. O transplante renal é o tratamento que mais prolonga e devolve qualidade de vida a esses pacientes. Mas, no Brasil, o tempo de espera e o baixo número de pessoas inscritas na lista têm custado vidas.

O relógio da espera

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 38 mil pessoas aguardam por um rim no país, e 1.303 morreram apenas entre janeiro e junho de 2025, antes de receber a tão esperada ligação. Apesar disso, apenas 20% dos pacientes em diálise estão inscritos na lista de transplante. É importante destacar que, atualmente, o transplante renal é um procedimento seguro, com taxa de sobrevida superior a 98%.

“Para portadores de doença renal crônica, o transplante é considerado o padrão ouro para pacientes elegíveis a esse tratamento: eleva a sobrevida e devolve a qualidade de vida”, afirma o Dr. Wilson Aguiar, urologista que se destaca como referência internacional em transplantes renais, com mais de 20 anos de experiência na área e considerado um dos maiores cirurgiões transplantadores renais do mundo. “É uma verdadeira chance de recomeço; por isso, seguimos protocolos rigorosos e atualizados em cada etapa, oferecendo um serviço de excelência, comparado aos maiores centros de transplantes do mundo”, ressalta.

“Essa abordagem se integra a uma estrutura assistencial sólida, que garante o acompanhamento do paciente em todas as fases do tratamento, conforme a terapia renal substitutiva mais indicada”, explica a nefrologista Laila Viana, coordenadora do Programa de Transplante Renal da Rede D’Or em São Paulo. A DRC é uma condição progressiva, que destrói silenciosamente a capacidade dos rins de filtrar o sangue. Quando o órgão para de funcionar, o corpo inteiro sente: o acúmulo de toxinas leva a fadiga, anemia, hipertensão e risco cardiovascular. A diálise prolonga a vida, mas o transplante é o tratamento de escolha para restaurar autonomia, energia e futuro.

Rede D’Or: tecnologia e acolhimento para mudar o cenário

Para enfrentar o desafio, a Rede D’Or estruturou um dos maiores programas de transplante renal do país, com polos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Em São Paulo, a recém-inaugurada clínica JK180, no bairro do Itaim Bibi, incorpora um padrão de atendimento inovador em hemodiálise, com boxes individuais e equipamentos com tecnologia avançada, com a técnica de hemodiafiltração (HDF), considerada padrão ouro no mundo.

“A doença renal crônica exige atenção constante e cuidado especializado. Por isso, a Rede D’Or investe em tecnologia, protocolos bem estruturados e equipes multidisciplinares qualificadas, oferecendo um acompanhamento humanizado e resolutivo em todas as fases da doença. Em São Paulo, esse compromisso torna a Rede D’Or a principal referência para quem convive com a doença e busca qualidade de vida. Isso se reflete nos altos índices de sucesso e, principalmente, em vidas transformadas”, conclui o Dr. Wilson Aguiar.

Como entrar na lista

Qualquer paciente com diagnóstico de doença renal crônica pode ser avaliado para o transplante. A inscrição é feita por centros de transplante credenciados, após exames e avaliação médica.

Falar com o nefrologista e pedir encaminhamento é o primeiro passo. Quanto antes isso acontece, maiores as chances de viver o suficiente para receber um órgão compatível.

Fonte: Estadão

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