Retirada de rim para doação pode ser feita de forma menos invasiva. Benefício dessa técnica é a recuperação mais rápida do doador.
A medicina tem aprimorado cada vez mais técnicas de cirurgias usando microcâmeras e pinças dentro do corpo do paciente. Com isso, várias operações ficam menos invasivas. A retirada de rins para transplantes agora pode ser feita dessa forma, inclusive em doações coordenadas pelos Sistema Único de Saúde (SUS) e essa novidade começou pelo Hospital de Base, de São José do Rio Preto (SP).
Outro benefício dessa técnica é a recuperação mais rápida do doador. Antes, o paciente ficava até uma semana no hospital e três meses de repouso. Agora, ele recebe alta depois de dois dias e após um mês já pode voltar às atividades normais.
O Hospital de Base de Rio Preto é um dos centros de referência de transplante de órgãos e tecidos no Brasil. Desde 2009, o HB realizou mais de 900 transplantes de rins e cerca de 3.500 de outros órgãos e tecidos. Com essa nova técnica de cirurgia, sem custo ao paciente, a expectativa dos médicos é de que o número de doadores aumente a partir de agora. “A gente faz de tudo para traumatizar menos possível e causar menos dor aos pacientes”, afirma o urologista Márcio Gatti.
Fonte: G1 – 29/06/2015