Pacientes de hospital em Divinópolis têm reivindicações atendidas

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Entre os problemas da nefrologia estava a falta de médico especialista. Problemas foram resolvidos em menos de um mês, aponta associação.
Em menos de um mês, após reclamações de pacientes que precisam do setor de hemodiálise no Hospital São João de Deus (HSJD), em Divinópolis, os problemas foram resolvidos. Entre as reclamações estavam a falta de estrutura do local que é o maior do Centro-Oeste do estado, a falta de médicos e de manutenção em equipamentos.

No local são atendidas, por dia, 250 pessoas. A falta de ar condicionado era um dos problemas, pois eles não funcionavam. "Hoje esse problema foi resolvido depois de tantos pedidos e apelo dos pacientes”, disse o presidente da Associação dos Doentes Renais e Transplantados (Adortrans), Maldo de Oliveira.
Outra reclamação era a falta de um médico para se fazer a fístula. Nome que se dá ao procedimento que facilita a conexão entre o vaso sanguíneo do paciente e máquina que filtra o sangue. Segundo a assessoria de comunicação do Hospital São João de Deus , o médico foi contratado e já está trabalhando no setor de nefrologia.
Ainda segundo o presidente da Adortrans, 45 pessoas permanecem na fila para fazer a fístula. Outra reclamação atendida será a compra das máquinas responsáveis pela filtragem do sangue. "Foi anunciada a compra de 14 máquinas, creio que não é suficiente, mas já vai ajudar. Já minimiza o problema", completou.
A chegada das novas máquinas vai facilitar e agilizar o tratamento dos pacientes. Muitos precisam ter o sangue filtrado três vezes por semana. Cada sessão dura em média quatro horas. "O problema das máquinas danificadas é que atrasa o tratamento e não prejudica uma pessoa, prejudica várias", disse o aposentado, Hélio Gonçalves Teixeira.
Em nota, a assessoria do hospital informou que o contrato para renovação de 'um terço' das máquinas de hemodiálise foi assinado no dia quatro de março, no próximo mês os aparelhos estarão disponíveis para uso.
Transporte
No ano passado, a reclamação foi em relação ao transporte das pessoas que precisam do atendimento. A Associação dos Doentes Renais e Transplantados (Adortrans) contava com duas vans e apenas uma estava em funcionamento, a outra precisa de manutenção, segundo o órgão. Por medidas de economia e para manter um dos carros em bom estado de conservação, o horário dos pacientes teve que ser alterado.
Fonte: G1 – 12/03/2015

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