Geraldo intervém por vagas na hemodiálise em Dourados

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Vagas em Dourados se esgotam mesmo com ampliação da Clínica do rim e parlamentar luta pela implantação de novo serviço e credenciamentos do Sus também no interior.
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) inicia nova intervenção na busca por ampliar o número de vagas para a hemodiálise na Clínica do Rim de Dourados. Em visita a unidade hospitalar nesta segunda-feira, o deputado recebeu a informação da direção clínica que a ampliação de 30 vagas na unidade, já não vai atender toda a demanda de pacientes. Esta ampliação foi garantida em 2009 através de uma articulação do parlamentar junto ao Governo do Estado e as obras terminam em 15 dias.

“A grande preocupação é que hoje 45 pacientes de Dourados estão sendo encaminhados para uma unidade em Ponta Porã para realizarem três vezes na semana a sessão de hemodiálise. A ampliação da unidade em Dourados vai criar apenas 30 novas vagas, ou seja, 15 pesoas continuarão indo para Ponta Porã. O problema é que se esta demanda aumentar, o que é previsível, nossos pacientes não terão onde ser atendidos, já que Ponta Porã também está com as vagas se esgotando”, destaca.
O parlamentar defende três alternativas importantes para Dourados. A primeira é o credenciamento urgente do Hospital Universitário, que já fez o requerimento junto ao Ministério da Saúde “Temos registros de que o credenciamento do Hu está aprovado desde 2007, mas precisamos que a UFGD agilize o processo. No que depender de mim estou disposto a ajudar dentro das nossas atribuições como deputado federal”, destacou. Uma segunda alternativa seria o credenciamento de alguma unidade particular que queira oferecer o serviço no convênio com o Sistema único de Saúde (Sus).
O deputado também luta pelo credenciamento de unidades hospitalares no interior do estado. Neste sentido, desde o ano passado, o parlamentar articulou no Ministério da Saúde e no Governo do Estado, a implantação do serviço Terapia Renal Substitutiva na cidade de Naviraí. O projeto foi apresentado pelo parlamentar em audiência com o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
“É um verdadeiro calvário a rotina dos pacientes que precisam deixar Dourados para se deslocar para Ponta Porã. O grande problema está no transporte que causa incômodo tanto para pacientes como para os acompanhantes que precisam faltar no emprego para levar seus parentes na hemodiálise. Muitos renais sofrem de diabetes e cegueira. Eles saem de casa às 7h da manhã e voltam às 19h nos dias de sessão de diálise, uma jornada sacrificante tendo em vista os enjoos, as dores no corpo e o desconforto na estrada”, destaca o deputado.
Fonte: Agora MS – 09/07/2013

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