A diretoria da ABCDT e da SBN se reuniram ontem (24/09/2018) com a chefe de gabinete da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Dra. Maria Inez Gadelha.
O objetivo da reunião foi apresentar ao Ministério os principais problemas enfrentados pelas clínicas de diálise prestadoras de serviço ao SUS. Entre eles está o aumento de dificuldades para os prestadores desde a publicação da portaria nº 3992/2017. Alguns gestores alegam que a verba não é mais carimbada e deixaram de pagar no prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde, de cinco dias úteis. As entidades solicitaram que seja estudada alguma forma para que o pagamento da Terapia Renal Substitutiva – TRS seja segregado e repassado dentro do prazo. Outro ponto discutido foi a necessidade de um reajuste emergencial para o valor da sessão de hemodiálise, que está mais de 30% defasado. Mais uma vez, foi mostrado a grave crise financeira enfrentada pelas clínicas e a impossibilidade de continuar mantendo um tratamento de qualidade, sem uma readequação do valor pago pelo Ministério.
A necessidade de investir na diálise peritoneal também foi ressaltada. O tratamento, que seria uma alternativa para milhares de pacientes e traria economia para os cofres públicos, está diminuindo ao invés de avançar porque esbarra na burocracia e falta de estrutura do SUS.
E por fim, as entidades cobraram a republicação da portaria nº 1675/2018 com a correção de algumas falhas nos indicadores de qualidade. Também foi solicitado a inclusão de novos códigos da tabela do SUS de exames que são realizados pelas clínicas e não têm código SUS.
A Dra. Gadelha se comprometeu em levar todos os pleitos para avaliação do Secretário da SAS, Dr. Francisco de Assis Figueiredo. E em breve dará um retorno às entidades.
