Pacientes em hemodiálise encontram na fisioterapia uma aliada para melhorar a qualidade de vida

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Estudo científico comprova o impacto da fisioterapia no tratamento de doentes renais .
Pacientes com insuficiência renal crônica muitas vezes dependem da hemodiálise para sobreviver. É uma rotina de esperança e sacrifício para o doente renal quando o rim deixa de filtrar o sangue e eliminar as impurezas do organismo. Três a quatro vezes por semana, o paciente é submetido a sessões de hemodiálise que duram 4 horas cada uma. Para dar mais qualidade de vida a essas pessoas, um grupo de profissionais da Bahia incorporou a fisioterapia ao tratamento do doente renal. O impacto da atividade resultou em um estudo científico apresentado no último Congresso Brasileiro de Nefrologia, em 2016.
Ao longo de seis meses, 53 pacientes do Instituto de Nefrologia e Diálise (INED), em Salvador, passaram a praticar exercícios de fisioterapia durante as sessões de hemodiálise. “Os doentes renais crônicos costumam ter perda de força muscular e diminuição de massa óssea, o que aumenta o risco de queda, além de elevada chance de desenvolverem problemas cardiovasculares. Com a fisioterapia conseguimos minimizar esse quadro, aumentando a força muscular do paciente, devolvendo a ele a segurança para atividades sociais e, principalmente, ampliando a qualidade de vida do doente”, explica Bernardo Dias, fisioterapeuta do INED.
Esses resultados são apoiados por outros estudos da comunidade científica internacional que mostram a importância dos exercícios físicos na melhoria da capacidade aeróbica, força muscular, função cardiovascular e qualidade de vida dos pacientes em diálise. Com o respaldo científico, o INED inovou ao incorporar a fisioterapia na rotina de tratamento dos pacientes em hemodiálise, seguindo a filosofia do atendimento multidisciplinar. Além da equipe de nefrologistas, o paciente tem o acompanhamento de psicólogos, nutricionistas, endocrinologistas, geriatras e outras especialidades que ajudam a dar o suporte clínico aos doentes renais.
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Diálise
Apenas com a avaliação clínica de cada paciente, é possível fazer a indicação do melhor tratamento. Mas, em geral, quando o índice de filtração do rim está abaixo de 10ml por minuto, o paciente já tem uma grande probabilidade da necessidade de diálise, de acordo com a médica e diretora do INED, Dra. Angiolina Kraychete.
E nos casos em que já existe a falência irreversível dos rins, o paciente tem três opções de tratamento: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal. A escolha da técnica deve ser feita com a ajuda de uma equipe multidisciplinar. Em 2016, foram realizados 5.492 transplantes de rim no Brasil, enquanto 122 mil pacientes em todo o país precisaram do tratamento dialítico. Um número três vezes maior do que o registrado em 2000, quando 42 mil doentes dependiam da diálise, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.
INED
O Instituto de Nefrologia e Diálise foi criado há 21 anos com o objetivo de oferecer um atendimento multidisciplinar na prevenção e tratamento das doenças renais. Com sede em Salvador, o INED tem, hoje, uma equipe formada por médicos nefrologistas, geriatras, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, endocrinologistas e fisioterapeutas.
E esse quadro de assistência multidisciplinar encontra-se em crescimento. O Instituto está ampliando a estrutura física para dar mais conforto ao paciente nos atendimentos de prevenção e diagnóstico da doença. Outro ganho para a população é o aumento da capacidade para o tratamento de diálise. Atualmente, a clínica dispõe de 40 instalações para hemodiálise e recebe 210 pacientes nos três turnos de funcionamento. Com a reforma e a aquisição de mais 20 aparelhos, será possível acolher 360 pacientes da rede conveniada e do SUS.
O INED foi a primeira clínica do país a ter o certificado em Nível de Excelência pela ONA – Organização Nacional de Acreditação. E com a marca do pioneirismo é, hoje, a única clínica da capital baiana com o serviço de fisioterapia integrado ao tratamento do doente renal crônico para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
Para saber mais, acesse: www.ined.com.br

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