Padilha diz que missão na Saúde será reduzir tempo de espera para atendimento no SUS

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Alexandre Padilha assume Ministério da Saúde após demissão de Nísia Trindade

O futuro ministro da Saúde se reuniu nesta quinta-feira com Nísia Trindade, demitida do cargo pelo presidente Lula

O futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, adiantou que o grande desafio da sua gestão será reduzir o tempo na fila de espera do SUS para atendimentos de saúde. Segundo ele, essa foi a missão dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Padilha se reuniu nesta quinta-feira (27) com Nísia Trindade, que foi demitida do cargo na última terça-feira (25), pelo presidente. Os dois iniciaram a transição da gestão.

“Tenho a sorte de estar sucedendo uma defensora do SUS, uma cientista competente, com uma equipe que, nos últimos dois anos, se esforçou e fez um grande trabalho para reconstruir o Ministério da Saúde que foi tão atacado pelo negacionismo no governo passado”, disse a jornalistas.

“Vou fazer a transição com um olhar muito detalhado, como um bom médico, vou fazer um diagnóstico, junto com a ministra. E a partir de agora, minha dedicação total, obsessão minha e missão dada pelo presidente Lula, que é reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento de saúde no nosso país”, destacou.

Lula diz que quer mais ‘agressividade’

Mais cedo, o presidente Lula afirmou que Nísia Trindade é sua “amiga pessoal”, “companheira da mais alta qualidade”, mas que o governo precisa de mais “agressividade”. A declaração foi dada durante entrevista à TV Record Litoral e Vale, em Santos.

“A Nísia é uma companheira da mais alta qualidade, minha amiga pessoal, mas eu estou precisando de um pouco mais de agressividade na política, que o governo tem que aplicar mais agilidade, mais rapidez e, por isso, estou fazendo algumas trocas”, disse.

Desde o início do governo, Nísia é criticada por congressistas, integrantes do governo e o próprio Lula. O presidente a cobrava por falta de uma marca forte na gestão da pasta, como foi o Mais Médicos e o Farmácia Popular, em administrações anteriores do petista. Além disso, avaliou que faltava força para gerir crises da área.

Fonte: O Tempo | Política