A saúde renal também merece atenção nas comunidades indígenas. O Projeto de Atenção Integral à Saúde Indígena da Universidade Federal do Vale do São Francisco revelou dados alarmantes sobre a prevalência da doença renal crônica na comunidade Truká, em Pernambuco.
O artigo mostra que a doença renal crônica está em crescimento em todo o mundo e, em áreas socioeconomicamente desfavorecidas, como as comunidades indígenas, a população fica ainda mais exposta. Dos 1.715 indígenas analisados, a prevalência da doença renal crônica é alta, sendo maior entre as mulheres, com média de idade de 40 anos.
O estudo apresenta dados inéditos sobre a doença renal crônica na população indígena e mostra a urgência pelo desenvolvimento de políticas de saúde mais inclusivas que garantam o acesso a prevenção e tratamento para as populações mais vulneráveis.