Doenças renais em alta preocupam deputados no Paraná

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Cristina Silvestri preside a audiência (Foto: Ascom parlamentar)
Cristina Silvestri preside a audiência (Foto: Ascom parlamentar)

Doenças renais e falta de atendimento para diálise em municípios pequenos chamaram a atenção em audiência presidida por Cristina Silvestri

O aumento das doenças renais e a alta demanda por diálise chamam a atenção da deputada Cristina Silvestri (PSDB). Ela observa que esse aumento faz com que a rede de atendimento não acompanhe a procura, principalmente em cidades que ficam longe dos grandes centros. A diálise trata-se de um processo que remove as substâncias nocivas do sangue.

De acordo com a deputada, há a necessidade de se traçar estratégias para melhorar o bem-estar dos pacientes e desafogar o sistema de saúde. Essa posição conta com o aval do bloco da saúde na Assembleia Legislativa do Paraná. Ou seja, dos deputados Tercílio Turini (presidente da Comissão de Saúde), Márcia Huçulak, (líder do Bloco da Saúde Pública), e Luiz Claudio Romanelli.

Conforme Cristina Silvestri, que promoveu, na terça (30), a audiência pública ‘A saúde dos rins – prevenção, diagnóstico e tratamento’, esse debate reuniu na Alep os maiores nomes da nefrologia.

No Paraná, temos 8.647 doentes renais crônicos fazendo tratamento. Cerca de 1,2 milhão de paranaenses devem ter alguma doença renal sem diagnóstico.
A informação é do médico Ricardo Akel, vice-presidente da regional da Paraná da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT). “Essa não é uma doença rara. É a sétima causa de morte no país e no mundo”.

Projeções indicam que até 2030 as doenças renais devem corresponder à quinta causa mundial de mortes. Akel chamou a atenção também sobre a importância de melhorar a prevenção e ampliar a rede de serviços. Além de atualizar a remuneração pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que custeia 76% dos tratamentos. Trata-se de uma crise humanitária do País, segundo concluiu a audiência pública.

Fonte: Rede Sul de Notícias