ABCDT SE REÚNE COM O SECRETÁRIO DA SAES/MINISTÉRIO DA SAÚDE

0
236

No dia 19/02/2020 a diretoria executiva da ABCDT, representada pelo presidente, Yussif Ali Mere Junior, o vice-presidente, Marcos Vieira, o diretor executivo, Carlos Pinho, e o diretor financeiro, Leonardo Barberes se reuniram com o Secretário de Atenção Especializada à Saúde – SAES/MS, Francisco de Assis Figueiredo, em Brasília.
A reunião foi solicitada pelo Deputado Federal Pedro Bandarra Westphalen, que também esteve presente. Ainda participaram a senhora Maria Inez Gadelha, chefe de gabinete da SAES/MS e o senhor Márcio Irita Haro, diretor substituto do DAET.
Foi discutido a situação que as clínicas que prestam serviços de nefrologia ao SUS enfrentam e suas principais necessidades, além das dificuldades de negociação a respeito de seu financiamento, que não evoluiu durante o ano de 2019, após o aumento de 2017 e da flexibilização de RH de 2018 (portaria nº1675), hoje ameaçada pelas reações de Conselhos de Enfermagem, Farmácia, etc.
Em relação à portaria nº 1675, foi informado que a União se defendeu frente à liminar conseguida pelo COFEN, e, que irão mobilizar-se a fim de resolver esta questão, tão importante, o mais rapidamente possível.
Sobre o financiamento, ficou acordado que será retomado o grupo de trabalho da Coordenação Geral de Atenção Especializada (CGAE/DAET/SAS/MS), do qual a ABCDT e SBN fazem parte. Em março, as entidades deverão ser convocadas para uma nova reunião para discutir as medidas que serão tomadas para garantir a sustentabilidade do sistema, não ficando afastada a possibilidade de alguma recomposição do valor da sessão de hemodiálise.
É importante ressaltar que o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou em reunião realizada com a ABCDT e SBN, em 09/09/2019, que aguardava o resultado do estudo que estava sendo realizado pela Coordenação Geral de Atenção Especializada para propor um reajuste para a sessão de hemodiálise e novos modelos de remuneração para o setor.
Aproveitando a oportunidade, a ABCDT insistiu na necessidade de credenciar no sistema do SUS as unidades de diálise a realizarem determinados procedimentos que facilitariam o acesso do paciente à rede. Alguma alteração já foi feita, incluindo o nefrologista para a realização de determinados procedimentos, mas, faltam as unidades.