O Ministério da Saúde convocou a ABCDT, SBN e os laboratórios Baxter e Fresenius para participarem de reunião em 24 de agosto/2016 com o Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, para discutir o reajuste solicitado para a diálise peritoneal (CAPD e DPA).
A modalidade está há mais de 14 anos sem reajuste e o modelo atual de pagamento realizado pelo Ministério é insustentável. As entidades e laboratórios solicitaram um aumento em torno de 45%. Porém, o Ministério apresentou um estudo sugerindo que a correção no cenário atual seria de -3% e no melhor dos cenários, em torno de 0,15%.
Há uma enorme discrepância entre as propostas, o que tornaria qualquer negociação impossível. O presidente da Fresenius, Edson Pereira, disse que sem reajuste é impossível manter o programa no Brasil, devido o alto custo e a logística de distribuição dos kits para os pacientes. O gerente geral da Baxter, Piero Novello, concordou com a posição da Fresenius. O presidente da ABCDT, Dr. Luis Carlos Pereira, então, solicitou ao Ministério que estudasse a possibilidade de um meio termo entre o valor requerido e o proposto.
O Secretário de Atenção à Saúde decidiu então marcar uma nova reunião para que o Ministério apresente uma nova proposta, mais viável.
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