Dia Mundial do Rim: Atividade na Praça do Derby orienta sobre hábitos saudáveis

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Com apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura, os rins são têm uma missão imensa: filtrar o sangue para eliminar do nosso organismo substâncias nocivas como amônia, ureia e ácido úrico. Para transmitir essa mensagem de que essa dupla de órgãos é responsável por funções vitais, a Sociedade Brasileira de Nefrologia/Regional Pernambuco (SBN/PE) promove nesta quinta-feira (12) um evento alusivo ao Dia Mundial do Rim.

O encontro é gratuito e acontece na Praça do Derby, área central do Recife, das 8h às 14h, com a participação de cerca de 30 médicos nefrologistas. Serão distribuídos panfletos com orientações sobre diagnósticos e tratamentos das doenças renais. Além disso, serão realizados testes rápidos para a medição do nível de glicose no sangue e a aferição de pressão arterial.
O tema da campanha desta ano tem como foco os rins saudáveis, a fim de alertar a população sobre a necessidade de adoção de hábitos saudáveis, como ingestão de água, prevenção e controle de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade.
Estima-se que, no Brasil, cerca de 1,5 milhão de pessoas tenha doença renal crônica. “É muito importante manter a saúde dos rins. A maioria das pessoas, quando procura um nefrologista, já está em quadro crítico, pois os sintomas são silenciosos”, explica a presidente da SBN/PE, Maria de Fátima Carvalho.
Ela chama atenção para o fato de que a diabetes e a hipertensão estão entre os maiores fatores de risco para o desenvolvimento de doenças renais: um, em cada seis hipertensos, deverá desenvolver alguma doença renal crônica caso não tome cuidados específicos. “Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante. Mas dificilmente ele acontece, pois temos uma precária atenção de saúde pública para o diagnóstico de doenças em estágio inicial”, diz Maria de Fátima.
Outro objetivo da ação é chamar atenção para os problemas que as clínicas de nefrologia têm enfrentado nos últimos anos por causa dos repasses insuficientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os valores são insuficientes para manter a diálise, tratamento realizado por cerca de 100 mil pessoas no Brasil atualmente e que tem 84% do seu tratamento pago pelo SUS. “O último reajuste do repasse do SUS aconteceu em 2013. Isso prejudica o tratamento dos pacientes que não encontram o conforto que mereciam”, finaliza a nefrologista.
Fonte: Blog NE10 UOL – 11/03/2015

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