O Dia Mundial do Rim foi comemorado em todo país nesta quinta-feira (13/03/2014) e a imprensa deu destaque para a data.
Confira algumas matérias:
Seminário na Câmara comemora Dia Mundial do Rim
Estima-se que entre 10 milhões e 15 milhões de brasileiros tenham algum grau de comprometimento dos rins, mas aproximadamente 100 mil pessoas já têm doença renal crônica, ou seja, perderam de forma irreversível as funções dos rins e precisam ser ligados a uma máquina para sobreviver.
O envelhecimento da população, a diabetes, a hipertensão e o sobrepeso estão provocando o aumento do número de pessoas com doenças renais a cada ano.
Essas informações foram divulgadas no 3º Seminário "Prevenção da Doença Renal Crônica", realizado nesta quinta-feira (13) na Câmara dos Deputados, para lembrar o Dia Mundial do Rim, 13 de março.
Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem do sangue. Quando eles estão comprometidos, o doente renal crônico precisa se submeter a um transplante ou fazer hemodiálise para sobreviver.
Hemodiálise
Durante a hemodiálise, que substitui a função do rim, o paciente é ligado a uma máquina que filtra artificialmente o sangue, retirando-o e devolvendo-o ao corpo da pessoa. Cada sessão de hemodiálise dura entre quatro a seis horas, e deve ser feita pelo menos três vezes por semana.
Essa rotina faz parte da vida de Alfredo Duarte, morador do Rio de Janeiro e corretor de seguros aposentado. Ele convive com a doença renal há 20 anos. Foi submetido a um transplante de rim há 10 anos e vai ter que passar por outro. Enquanto isso, Alfredo Duarte tem que fazer hemodiálise: "Descobri a doença já em fase terminal. Meus rins já estavam totalmente perdidos.” Duarte atribui o problema a falta de uma política que mostrasse o que precisava ser feito. “Eu era hipertenso, não cuidei da minha hipertensão. Fui negligente comigo mesmo, mas não sabia disso. A maioria das pessoas que são hoje hipertensas não sabem o risco que estão correndo: por hipertensão, podem perder o rim."
Problemas dos pacientes
Durante o seminário realizado na Câmara, as associações que representam os doentes renais crônicos destacaram os problemas por que passam os pacientes. Entre eles, a falta de vagas.
O nefrologista Hélio Vida Cassi, presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, afirmou que pessoas estão morrendo por falta de acesso ao tratamento. "Deveria haver no Brasil, pela população que temos hoje no País, cerca de 160 a 180 mil pacientes em diálise. Nós temos 100 mil. Onde estão os outros 60 mil? Morreram."
Prevenção
A melhor forma de evitar a doença renal é fazendo a prevenção. Medidas tomadas no dia a dia podem ajudar a combater seu aparecimento: são práticas como controlar a dieta, evitando o excesso de sal, carne vermelha e gorduras, e fazer exercícios físicos regularmente.
Além do controle da diabetes e da hipertensão, existem exames de rotina que podem anunciar problemas nos rins. Um deles é o exame de sangue para medir a dosagem da creatinina.
Para tentar mudar essa realidade, deputados vão cobrar que o Ministério da Saúde adote uma política de prevenção à doença renal. O deputado Jesus Rodrigues (PT-PI), destacou que muitos dos doentes renais poderiam não estar hoje em hemodiálise se tivessem sido tratados preventivamente. Segundo ele, o Brasil consegue fazer transplantes de rins, mas não consegue fazer a prevenção.
Jesus Rodrigues é autor de um projeto (PL 1178/11) que equipara os doentes renais crônicos às pessoas com deficiência. Com isso, terão direito a tratamento especial, principalmente nas áreas de saúde, educação, transporte, e no mercado de trabalho, como cotas para os concursos públicos.
A relatora na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), já recomendou a aprovação do projeto.
Fonte: Agência Câmara – 13/03/2014
Grupo comemora Dia Mundial do Rim com abraço coletivo
Profissionais da saúde e pacientes fizeram ato na Câmara dos Deputados.
Cerca de 27 mil brasileiros morrem anualmente devido a problemas renais.
Para marcar o Dia Mundial do Rim, um grupo de profissionais da área de saúde e pessoas transplantadas promoveram um abraço simbólico a um rim inflável de cinco metros de altura instalado em frente ao anexo II da Câmara dos Deputados.
Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (Fenapar), Renato Padilha, cerca de 27 mil pessoas morrem por ano em decorrência de problemas renais.
Ainda de acordo com o dirigente da entidade, a maior incidência de morte por problemas renais se dá pelo fato de paciente com estágio avançado da doença iniciarem tardiamente o tratamento. “O retardamento dele (doente) na hemodiálise é o que faz que tenha uma vida útil diminuída”.
O presidente da Fenapar ressaltou ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue atender a demanda dos doentes renais e há diferenças, entre as regiões brasileiras, na oferta de assistência médica.
“A Região Sul está mais contemplada com relação à hemodiálise (…) Temos estados que ainda não têm a quantidade suficiente (de aparelhos de hemodiálise) e não têm programas de transplante”, ressaltou.
Para a presidente da Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben), Maria Helena Caetano Franco, existe um déficit no país de enfermeiros especializados em nefrologia (área da medicina que se dedica ao estudo da fisiologia dos rins e de suas patologias).
“[Os enfermeitos com essa especialização] são profissionais que auxiliam na prevenção de doenças como, hipertensão arterial e diabetes, além de orientar os pacientes na mudança do estilo de vida", explicou Maria Helena.
Ainda de acordo com a presidente da Soben, os pacientes enfrentam dificuldades no sistema público de saúde. “ A maior dificuldade é o acesso ao profissional especialista. Quando ele [paciente] chega ao profissional, já está no estágio avançado da doença”.
Fonte: G1 – 14/03/2014
No Dia Mundial do Rim, campanha orienta sobre doenças
No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promovem hoje (13) campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades estão no gramado da Câmara dos Deputados para esclarecer a população. Além disso, um grande rim inflável ajuda a explicar como o órgão funciona.
Entre 10 milhões e 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue – uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. No Distrito Federal, 1,5 mil pacientes fazem diálise atualmente.
O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais. “Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha, hoje, em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce.”
De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. “Entre as causas estão o fator genético, muito sal na alimentação, falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada”. Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, também contribuem para evitar doenças renais, lembra o especialista.
Fonte: EBC Agência Brasil – 14/03/2014
Dep. Jesus realiza seminário na Câmara para discutir situação de pacientes renais crônicos
Entre 10 e 15 milhões de brasileiros tem algum grau de comprometimento dos rins. Outras 40 mil pessoas não têm acesso aos serviços de saúde e devem morrer desassistidos – observados os indicadores internacionais, como o dos países Argentina e Uruguai.
Atendendo ao pedido do deputado Jesus Rodrigues (PT-PI), a Câmara dos Deputados promove nesta quinta-feira (13), Dia Mundial do Rim, o III Seminário Nacional dos Renais Crônicos do Brasil, às 14 horas, no Auditório Nereu Ramos. O encontro tem como objetivo alertar a comunidade política e a população em geral sobre a importância da prevenção sistêmica da doença renal, com destaque para os fatores de risco como os grandes causadores dos problemas renais: diabetes não controlada, pressão alta, automedicação e a não ingestão de líquidos (pelo menos dois litros por dia). Além disso, será debatida a criação da Confederação Nacional dos Renais Crônicos e Transplantados do Brasil.
Jesus Rodrigues, que propôs o seminário, é autor do Projeto de Lei (1178/11) que garante as pessoas com doença renal crônica, direitos iguais as pessoas com deficiência. “Eu acompanhei e sei muito bem da importância e das necessidades especiais dos direitos que essas pessoas têm. E quando fui procurado pela Associação dos Renais Crônicos, eu percebi que os renais se enquadravam perfeitamente no perfil das pessoas com deficiência. Daí a proposta de que nós pudéssemos reconhecer enquanto sociedade, o renal crônico como pessoa com necessidades especiais”, justificou.
Para o parlamentar, o renal crônico precisa se afastar dos seus afazeres Isso a cada três dia por quatro ou seis horas para fazer o seu tratamento. “Queremos, com a aprovação da matéria, garantir que essas pessoas, já tão fragilizadas pela doença, tenham direito a prioridade no atendimento médico, cotas nas vagas de emprego, passe livre no transporte coletivo e vários outros benefícios”, destaca o petista.
Jesus alerta que com o envelhecimento da população, o diabetes, a hipertensão e o sobrepeso tem aumentado o número doentes renais. O total de pacientes que tiveram quase a totalidade da perda das funções dos rins aumenta em 8% a cada ano, gerando uma média de 22 pacientes novos por dia.
De acordo com o parlamentar, o Brasil já ultrapassou a marca dos 100 mil pacientes em diálise atualmente, ou seja, ligados a uma máquina para sobreviver. Com o evento que contará com a participação da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben) e Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais do Brasil (Fenapar), Jesus acredita que será fortalecido o trabalho de conscientização e orientação das pessoas para evitar o aumento do número de pacientes renais.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, fará a abertura do seminário.
Fonte: 180 Graus – 14/03/2014
No Dia Mundial do Rim, nefrologista dá dicas para evitar doenças renais
Pedra nos rins e infecção urinária são as doenças mais comuns no Sertão.
Em Petrolina, uma ação preventiva será realizada das 10h às 18h.
Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Mundial do Rim. Na data acontecem ações de conscientização em todo país sobre a importância da prevenção das doenças renais. Em Petrolina, no Sertão pernambucano, orientações, testes de glicemia e aferição da pressão arterial estarão disponíveis das 10h às 18h, no Shopping da cidade.
O G1 conversou com o nefrologista, Caio Petrola, que deu algumas orientações para saber preservar a saúde dos rins. Os principais cuidados devem começar na prevenção de doenças como hipertensão e diabetes. Pois essas enfermidades podem causar lesões nos rins. “É preciso manter o controle da pressão e do diabetes e fazer as revisões periódicas”, explica.
O médico alerta ainda para a realização periódica de exames como a creatinina e o sumário de urina, que são formas de detectar algum tipo de anormalidade. Segundo o nefrologista, as doenças mais comuns na população do Sertão são as infecções urinárias e os cálculos renais.
Para prevenir esse tipo de enfermidade, a dica principal é fazer o consumo de água, de 1 a 2 litros, diariamente. Além da ingestão do líquido, é indicado evitar o excesso de sal e proteínas na dieta para não desenvolver uma pedra no rim. Também é importante os cuidados de higiene íntima para as mulheres. Isso ajuda o não aparecimento de infecções urinárias.
De acordo com o nefrologista, os tratamentos renais de diálise podem ser feitos na região nas cidades pernambucanas de Petrolina e Salgueiro. A rede municipal de saúde de Petrolina também dispõe de uma nefrologista para fazer os atendimentos. Outras informações podem ser consultadas na página da campanha do Dia Mundial do Rim.
Fonte: G1 – 14/03/2014
Evento em Nova Friburgo, no RJ, comemora Dia Mundial do Rim
Ação acontece neste sábado (15), às 9h.
Objetivo é chamar atenção para os problemas renais.
Pela primeira vez, Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, vai comemorar o Dia Mundial do Rim, lembrado nesta quinta-feira (13). Com o tema “É melhor amarelar agora para não entrar no vermelho depois”, a cidade contará com um evento na Praça Dermeval Barbosa Moreira neste sábado (15), às 9h. A iniciativa é do Instituto Renal Gabriel Calixto, inaugurado recentemente na cidade.
O “Março Amarelo” é uma ação social, com apoio de diversos serviços na área de saúde, principalmente testes de glicemia, aferição da pressão arterial, além de esclarecimentos sobre cuidados e prevenção de problemas renais.
Em parceria com a Universidade Estácio de Sá (Unesa), com o Serviço de Nefrologia, a as Associações dos Diabéticos de Nova Friburgo (Adinf) e da Mulher Mastectomizada (Amma), entre outras instituições, o evento promete abrir uma série de iniciativas voltadas a pacientes renais e seus familiares.
Fonte: G1 – 14/03/2014
Hospital lembra Dia Mundial do Rim com orientações à população no DF
Atendimento em Taguatinga começa às 8h e é gratuito.
1,5 mil são tratados contra doenças renais graves na capital do país.
Em celebração ao Dia Mundial do Rim, comemorado nesta quinta-feira (13), o Hospital Regional de Taguatinga vão orientar a população do Distrito Federal sobre cuidados importantes com o órgão. O atendimento começa às 8h, é gratuito e também contempla aferição da pressão arterial e da glicemia capilar. Na capital do país, mais de 1,5 mil pessoas são tratadas contra doenças renais graves.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Além disso, esse percentual pode aumentar entre 30% e 50% em pessoas acima de 65 anos.
Entre os principais fatores de risco para desenvolver essas doenças estão: a hipertensão arterial, o diabetes melitus, a obesidade, o tabagismo e o histórico familiar de doença renal. A pasta disse ainda que, considerando a população maior de 18 anos, mais de 20% têm hipertensão arterial, 8% têm diabetes, 18% são tabagistas e 50% têm excesso de peso.
Fonte: G1 – 14/03/2014
Dia Mundial do Rim: entidades promovem campanha para esclarecer sobre doenças renais
No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promovem hoje (13) campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades estão no gramado da Câmara dos Deputados para esclarecer a população. Além disso, um grande rim inflável ajuda a explicar como o órgão funciona.
Cerca de 10 a 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue – uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. No Distrito Federal, 1,5 mil pacientes fazem diálise atualmente.
O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais. “Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha, hoje, em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce.”
De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. “Entre as causas estão o fator genético, muito sal na alimentação, falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada”. Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, também contribuem para evitar doenças renais, lembra o especialista.
Fonte: EBC – 14/03/2014
HCI alerta a população no Dia Mundial do Rim
O Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) é referência regional no serviço de nefrologia e transplantes de rins.O Dia Mundial do Rim é lembrado no dia 13 de março. São 120 pacientes em hemodiálise, 15 em diálise peritoneal e 47 transplantados renais em acompanhamento no HCI.
No ranking dos transplantes, o HCI está em segundo lugar junto com Caxias do Sul, em números de transplantes realizados, atrás apenas de Porto Alegre que é a referência estadual. O médico nefrologista Douglas Uggeri alerta que a doença renal crônica é considerada um problema de saúde pública. Na última década, houve um aumento de mais de 100% no número de pacientes nas clínicas de diálise.
Segundo o especialista, uma das principais medidas preventivas de combate à disfunção renal em portadores de diabetes e hipertensão é o controle do nível de açúcar no sangue e pressão arterial, além do colesterol e triglicerídeos nos níveis desejados. Para prevenir, a dica principal é fazer o consumo de água, de 1 a 2 litros, diariamente. Além da ingestão do líquido, é indicado evitar o excesso de sal e proteínas na dieta para não desenvolver uma pedra no rim.
A realização de exames de urina, glicemia e de creatinina também são importantes. “Excluir o fumo e a bebida alcoólica , mudanças de hábitos como combater a obesidade, atividades físicas e uma dieta saudável também são essenciais para a saúde e longevidade”, explica Uggeri.
Este ano o foco da campanha é Doença Renal Crônica (DRC) e o envelhecimento. Esta doença pode desenvolver-se em qualquer idade, mas torna-se mais comum com o aumento da idade. “Têm de ser unidas forças para sensibilizar, incentivar a prevenção e educação para combater esta doença e superar este grave problema de saúde pública”, finaliza o nefrologista do HCI.
O Dia Mundial do Rim começou em 2006 e não parou de crescer desde então. Todos os anos, a campanha destaca um tema específico. Recentemente, a diretoria do HCI fez a entrega de um novo ônibus que faz o transporte dos pacientes que precisam fazer hemodiálise três vezes por semana. Mensalmente, a equipe de transporte faz 12,5 mil quilômetros, em 10 cidades da região noroeste, onde 70 pacientes são contemplados com este serviço especial.
Fonte: Radio Progresso – 14/03/2014
Evento do Dia Mundial do Rim leva população à praça
Foi grande a procura de informações sobre as doenças que afetam os rins durantetodo o dia desta quinta-feira, 13. O movimento foi na Praça Getúlio Vargas, em frente ao Mercado Cultural. As equipes que atuaramno local, não fizeram registro oficial, mas confirmaram a demanda. “Veio muita gente aqui”, disse a voluntária Raquel Moreira, da Associação Rondoniense de Renais Crônicos e Transplantados.
Além de informações e orientações, as entidades envolvidas na divulgação também ofereceram à comunidade exames de glicemia, verificação de pressão arterial e explicaram sobre os procedimentos para doação de órgãos.
Dona Eraldina Teles, de 62 anos,ficou preocupada com o resultado da glicemia que estava alta. “Ontem estava controlada, hoje já está assim, marcando mais de 200 miligramas”. Mario Domingos, 76, explicou que a pressão estava alterada em função da subida da ladeira, pois vinha daAvenida Sete de Setembro. A esposa, Eraldina reclamou que ele só vai ao médico quando adoece, e ainda assim, obrigado. O casal não tem problemas de rins, mas entendeu que o exame feito na praça é de grande valor.
A voluntária Maria de Jesus Rodrigues está com 57 anos e é paciente renal há 21. Ela lembra do primeiro dia que fez hemodiálise. ”São 21 anos, um mês e três dias, no começo foi um choque muito grande, mas depois disso comecei a ver como um dia especial, porque passei a me cuidar”.
Raquel Moreira, de 55 anos descobriu a doença há 15 anos, tentou todo tipo de tratamento com resultados parciais, mas ao ficar viúva três anos atrás teve um pique muito elevado de pressão arterial, e o único rim que ainda funcionava paralisou de vez. “Não teve outro jeito. Hoje faço hemodiálise três vezes por semana e tenho me sentido bem”.
As duas senhoras atuam como voluntárias na Associação que reúne os portadores de doenças renais no Estado. ”Agente contribui como pode”. Nenhuma das duas pode executartarefas domésticas, como lavar, cozinhar ou qualquer outra coisa.
A hemodiáliseé um processo pelo qual o excesso de fluidos e toxinas é filtrado mecanicamente do sangue quando os rins não conseguem fazer isso adequadamente. Durante o tratamento, o paciente senta ou deita perto de uma máquina de hemodiálise em uma clínica. Um enfermeiro ou técnico de enfermagem coloca duas agulhas na veia de seu antebraço. Ação conhecida como “acesso”. Uma agulha é conectada a tubos, que retiram o sangue do corpo para ser limpo e bombeado por uma máquina através de um dialisador. Todo osangue é filtrado através do dialisador diversas vezes. Ao longo do tratamento, o sangue volta para corpo através dos tubos ligados à outra agulha. Esse processo contínuo de filtração demora em geral de três a quatro horas por sessão e se repete pelo menos três vezes por semana.
Fonte: Rondonia Ao Vivo – 14/03/2014
Jaú: evento orienta população no Dia Mundial do Rim
Considerando que um em cada dez brasileiros tem problemas nos rins, o Grupo Multidisciplinar da Santa Casa de Jaú (47 quilômetros de Bauru), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Instituto Educacional Profissionalizante (IEP), realiza nesta quinta e sexta-feira (13 e 14) ações em homenagem ao Dia Mundial do Rim, comemorado nesta quinta.
Com o slogan “1 em 10 – Os rins envelhecem assim como nós”, o evento busca envolver e sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento das doenças renais.
Nesta quinta, será oferecido lanche, às 10h, para pacientes e seus acompanhantes, e no dia 14, às 10h e às 15h. Nos dois dias, serão realizadas palestras com os temas “Resiliência” (irmã Angélica) e “Nutrição e Hemodiálise” (nutricionista Miriam Roberta Zuliani) e distribuição de panfletos educativos para os pacientes.
O ponto alto do evento será na sexta-feira. Entre 9h e 16h, será montada uma tenda – cedida gentilmente pelo Sesi –, na entrada principal do hospital, para aferição de pressão, teste de glicemia, distribuição de panfletos educativos e orientação. O local será decorado com bexigas e faixas informativas.
A Secretaria Municipal de Saúde apoia o evento com recursos humanos e materiais para a aferição de pressão e testes de glicemia. O IEP participa com equipe de enfermagem e professores e a Sociedade Brasileira de Nefrologia forneceu todo o material didático.
Fonte: JCNET – 14/03/2014
Juiz de Fora recebe campanha sobre doença renal no Dia Mundial do Rim
Ação ocorre nesta quinta-feira (13) na Praça da Estação até as 17h.
Também serão oferecidos exames gratuitos de urina e outros serviços.
Nesta quinta-feira (13), Dia Mundial do Rim, a Fundação Instituto Mineiro de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (Imepen) e a Liga Acadêmica Prevenção às Doenças Renais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizam uma campanha com o objetivo de conscientizar e alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença renal crônica (DRC). A ação, com atendimentos gratuitos, segue até as 17h na Praça da Estação, no Centro.
A campanha pretende atender cerca de mil usuários. Serão oferecidos exames de urina, teste de glicemia capilar, aferição da pressão arterial, cálculo do índice de massa corpórea (IMC) e orientações sobre prevenção e tratamento da DRC, alimentação saudável e saúde bucal. Haverá distribuição de senhas para os atendimentos. Também serão distribuídos folhetos educativos e brindes. Cerca de cem voluntários, entre profissionais e acadêmicos das áreas de enfermagem, medicina, farmácia, odontologia, psicologia, fisioterapia e nutrição, vão participar da ação.
Ainda em comemoração ao Dia Mundial do Rim, o monumento do Morro do Cristo ficará iluminado na cor amarela até o dia 17 de março. Em todo o país, diversos pontos turísticos serão iluminados com a cor.
Fonte: G1 – 14/03/2014
DIA MUNDIAL DO RIM: CAMPANHA ORIENTA SOBRE DOENÇAS
Entidades da área de saúde promovem nesta quinta-feira (13) campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais; um grande rim inflável, em frente à Câmara dos Deputados, ajuda a explicar como o órgão funciona.
No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promovem nesta quinta-feira (13) campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades estão no gramado da Câmara dos Deputados para esclarecer a população. Além disso, um grande rim inflável ajuda a explicar como o órgão funciona.
Entre 10 milhões e 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue – uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. No Distrito Federal, 1,5 mil pacientes fazem diálise atualmente.
O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais. "Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha, hoje, em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce."
De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. "Entre as causas estão o fator genético, muito sal na alimentação, falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada". Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, também contribuem para evitar doenças renais, lembra o especialista.
Fonte: Brasil 247 – 14/03/2014
No Dia Mundial do Rim, médicos reforçam cuidados para evitar doenças
Entre 10 milhões e 15 milhões de pessoas têm algum tipo de problema renal; diabetes e a hipertensão são as principais causas; ser idoso também é um fator de risco
No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promoveram campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades foram para o gramado da Câmara dos Deputados para esclarecer a população. Além disso, um grande rim inflável ajudao a explicar como o órgão funciona.
Entre 10 milhões e 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue – uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. No Distrito Federal, 1,5 mil pacientes fazem diálise atualmente.
O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais. “Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce”, explica.
De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. “Entre as causas estão o fator genético, muito sal na alimentação, falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada”. Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, também contribuem para evitar doenças renais, lembra o especialista.
Fonte: O Tempo – 14/03/2014
Mais de 500 mil pessoas sofrem de alguma doença renal no Ceará
Envelhecimento da população, diabetes, hipertensão, sobrepeso. Esses fatores reunidos vêm fazendo aumentar o número de pessoas com doenças renais em 8% a cada ano. A média diária é de 22 pacientes que tiveram quase a totalidade da perda das funções dos rins. No Ceará, mais de 500 mil pessoas sofrem de alguma doença renal e, dessas, quase três mil passam por tratamento de diálise, nas clínicas da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT).
No Brasil, o número de pessoas ligadas a uma máquina para sobreviver ultrapassou a marca dos 100 mil pacientes. A estimativa é de que entre 10 milhões e 15 milhões de brasileiros tenham algum grau de comprometimento dos rins.
Para conter esse avanço é necessário prevenção. O tema será trabalhado durante a semana do Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira, 13, no Congresso Nacional, em Brasília (DF), por entidades médicas, de enfermagem e de pacientes, respectivamente, ABCDT, Soben e Fenapar.
FATORES DE RISCO
Hipertensão arterial, diabtes melittus, sobrepeso, tabagismo, idade acima de 50 anos, história familiar de doença renal ou de algum tipo de doença renal estão entre os principais fatores de risco para a DRC. Dados apontam que mais de 30% da população adulta tem hipertensão arterial, cerca de 8% tem diabetes, 18% é tabagista e cerca de 50% tem excesso de peso. Do total de pessoas em diálise, mais de 60% dos casos evoluíram da diabetes e hipertensão.
DIAGNÓSTICO PRECOCE
Cerca de 70% dos pacientes que entram em diálise descobriram o problema quando os rins já estavam gravemente comprometidos.
GRAVIDADE
Quem tem 30 anos e sofre de doença renal crônica tem a mesma chance de morrer por problema cardiovascular que um senhor de 80 anos.
HÁBITOS SAUDÁVEIS
Atitudes saudáveis, como a boa alimentação, e a prevenção são fortes aliados no combate a essas doenças, evitando o excesso de sal, carne vermelha e gorduras, além de fazer exercícios físicos regularmente. Ficar de olho na balança e não fumar também ajuda na manutenção dos rins saudáveis.
EXAMES
Além do controle da Diabetes e Hipertensão, exames de rotina podem anunciar problemas nos rins, entre os quais: teste de sangue para creatina e a detectação da presença de proteína ou sangue na urina.
A DOENÇA RENAL CRÔNICA
É caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível da função dos rins. Até a perda de 50% do funcionamento dos dois rins, o paciente permanece praticamente sem sintomas. A partir desse ponto, surgem sintomas como inchaço, pressão alta, anemia, entre outros.
CAUSA
O último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia apontou como causa de DRC: 35,2% para Hipertensão, 27,5% para diabetes, 12,6% para glomerulonefrites, 4,2% para doença renal policística e 20,5% para outros diagnósticos.
TRATAMENTOS (Doença Renal Crônica)
Conservador
Medidas clínicas, como a administração de medicamentos, modificações na dieta e estilo de vida, utilizadas para retardar a piora da função renal, reduzir os sintomas e prevenir complicações ligadas à doença renal crônica.
Diálise peritoneal
Feita em casa e diariamente, é opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. Para a eliminação dos resíduos, o sangue que circula nos vasos sanguíneos do peritôneo (uma membrana da cavidade abdominal) fica em contato com um líquido de diálise. Essa substância é colocada na cavidade abdominal do paciente através de um cateter. Com treinamento do paciente e familiares, permite o tratamento no domicílio das pessoas com doença renal.
Hemodiálise
Realizada três vezes por semana em uma clínica, a hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. Na hemodiálise, o sangue é filtrado por uma máquina e essas substâncias acumuladas no sangue são removidas. A melhor opção de tratamento é uma decisão tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista.
Transplante renal
No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.
Fonte: O Povo – 14/03/2014
Mais de 20 brasileiros perdem a função dos rins diariamente
Assunto será debatido nesta quinta durante Seminário Nacional dos Renais Crônicos.
O envelhecimento da população, o diabetes, a hipertensão e o sobrepeso vêm aumentando o número de pessoas com doenças renais. O total de pacientes que tiveram quase a totalidade da perda das funções dos rins aumenta em 8% a cada ano, gerando uma média de 22 pacientes novos por dia.
O problema será discutido nesta quinta-feira (13), Dia Mundial do Rim, durante o III Seminário Nacional dos Renais Crônicos do Brasil, às 14 horas, no Auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. O evento, promovido pelo deputado federal Jesus Rodrigues (PT), contará com a participação da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben) e Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais do Brasil (Fenapar).
“O Brasil ultrapassou a marca dos 100 mil pacientes em diálise atualmente, ou seja, ligados a uma máquina para sobreviver. É preciso agir para evitar que mais pessoas venham a se tornar pacientes renais crônicos e, para isso, é fundamental investir na conscientização, na orientação às pessoas que já têm alguma predisposição, assim como em profissionais capacitados”, alerta Jesus Rodrigues.
O parlamentar é autor do Projeto de Lei nº 1178/11, que visa resguardar aos pacientes renais crônicos os mesmos direitos das pessoas com deficiência. “Queremos, com a aprovação da matéria, garantir que essas pessoas, já tão fragilizadas pela doença, tenham direito a prioridade no atendimento médico, cotas nas vagas de emprego, passe livre no transporte coletivo e vários outros benefícios”, destaca o deputado.
“Será necessário fortalecer a rede existente e ampliar o atendimento regional, superando os entraves logísticos e adequando o financiamento”, afirma o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi a respeito da política adotada pelo Ministério da Saúde. Segundo Cassi, deve-se construir respostas sustentáveis, que possam ampliar a prevenção, o acesso ao tratamento e ao diagnóstico precoce.
Outra pauta do Seminário são os fatores de risco das doenças renais. “O sal, o açúcar e as gorduras estão entre os principais responsáveis pela situação atual. É importante o acompanhamento das doenças crônicas, afinal, mais da metade das pessoas com doenças renais graves são pacientes que tiveram complicações da diabetes e hipertensão”, afirma a presidente da Soben, Maria Helena Caetano.
DADOS
Estima-se que entre 10 milhões e 15 milhões de brasileiros tenham algum grau de comprometimento dos rins. Nos estágios mais avançados, atualmente, existem 100 mil pessoas em hemodiálise (feita três vezes por semana em uma clínica) ou diálise peritoneal (feita em casa diariamente). Outras 40 mil pessoas não têm acesso aos serviços de saúde e devem morrer desassistidos – observados os indicadores internacionais, como o dos países Argentina e Uruguai.
Fonte: Cidade Verde – 14/03/2014
Número de pacientes em hemodiálise duplicou
O rim, órgão do corpo humano que pode ser conhecido como o filtro da vida, é responsável por filtrar o sangue e suas impurezas. Para enfatizar sua importância, nesta quinta-feira (13), é comemorado o Dia Mundial do Rim, marcado por diversas ações em todo o mundo para divulgar informações relacionadas às doenças renais.
Em Curitibanos, o médico nefrologista Marcio Seewald é o responsável técnico pela Clínica de Hemodiálise Curitibanos, situada no Hospital Hélio Anjos Ortiz, que presta serviços para os internados e para pacientes externos. Segundo o médico, as principais causas da perda de função renal do paciente que entrou em diálise são 35% devido à hipertensão e 30% à diabetes. Atualmente, cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda da função renal, percentual que pode aumentar de 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, o que deixa evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta com o envelhecimento. “Com quase 20 milhões de pessoas com alguma perda de função renal no país, podemos refletir que, se hoje temos pessoas na hemodiálise, é porque também começaram com uma pequena perda até chegar neste tratamento”, alerta o médico.
Ele reforça que esta época é importante devido às ações com foco em prevenção que são realizadas e que têm levado pacientes ao médico para investigar alguma doença renal.
Apesar das estatísticas, é possível que uma pessoa não seja acometida por nenhum problema renal durante a vida desde que tenha hábitos saudáveis, não seja hipertensa nem diabética, fique atenta à alimentação correta e, de preferência, com pouco sal, pratique atividades físicas e evite o tabagismo, além de sempre beber muito líquido.
Há alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, com destaque para hipertensão arterial, diabetes melitus, obesidade, tabagismo e histórico familiar de doença renal. De acordo com dados do governo federal, considerando a população brasileira maior de 18 anos, mais de 20% tem hipertensão arterial, cerca de 8% tem diabetes, 18% é tabagista e cerca de 50% tem excesso de peso.
O tratamento
A hemodiálise consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue, como se fosse um rim artificial, funcionando como um processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue, como a creatinina e a ureia. A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que, nesses casos, o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Conforme o médico, cerca de 40 pacientes são atendidos semanalmente pela clínica. Eles passam por três sessões semanais de hemodiálise, com aproximadamente quatro horas de duração. O paciente com Doença Renal Crônica deve ser mantido em tratamento semanal de hemodiálise ou até conseguir um transplante.
Segundo Marcio, dados de 2012 informam que, no país, existem cerca de 651 unidades de Diálise e, aproximadamente, cem mil pacientes em tratamento, número que duplicou nos últimos dez anos; em 2002, havia cerca de 50 mil pessoas em tratamento dialítico. “Desses cem mil, aproximadamente 90% está em hemodiálise e 10% em diálise peritonial. Trinta mil estão na fila para transplante”, informa o médico.
Riscos
Marcio ressalta que os desfechos mais alarmantes da doença renal crônica são a mortalidade por doença cardiovascular e a necessidade de Terapia Renal Substitutiva (TRS). Para se ter uma ideia da gravidade da DRC, um jovem de 30 anos que esteja em diálise tem a mesma chance de morrer do coração que uma pessoa de 80 anos com a função renal esperada para a sua idade. “Uma pessoa com o rim em perfeito funcionamento tem 168 horas por semana de rim funcionando, ou seja, 24 horas por dia e sete dias por semana, enquanto uma pessoa em hemodiálise tem apenas 12 horas semanais de rim em funcionamento, que são as quatro horas diárias nos três dias da semana na clínica”, explica o médico.
Um dado alarmante que contribui de forma significativa para a mortalidade crescente em decorrência da doença é que cerca de 70% dos pacientes que iniciam a diálise desconhecia ser portadores da doença e, por esse motivo, o diagnóstico precoce é fundamental.
Fonte: A Semana – 14/03/2014
Pacientes com doenças renais contabilizam mais 2 mil sessões de hemodiálise em dois meses
O médico nefrologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Itágores Hoffman, explica que a diálise e a hemodiálise são tratamentos paliativos, em substituição ao órgão
Na data em que se comemora o Dia Mundial do Rim, 13 de março, é importante, além da prevenção, saber como é feito o tratamento de doenças relacionadas a insuficiência desse órgão que é tão importante para o funcionamento do organismo. A doença renal crônica é uma doença silenciosa e só apresenta sintomas quando já está em estágio avançado, por isso, grande parte das pessoas desenvolve a doença e não têm conhecimento. Os pacientes que, por qualquer motivo, atingiram a fase crônica da doença têm três métodos de tratamento que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal.
O médico nefrologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Itágores Hoffman, explica que a diálise e a hemodiálise são tratamentos paliativos, em substituição ao órgão. “Na diálise peritoneal a pessoa recebe um cateter na barriga, no qual é colocado um líquido, para que o sangue seja limpo. Nesse caso, não ocorre troca de sangue. Esse é um tratamento que dá mais liberdade e é indicado para pacientes jovens e que têm um nível sociocultural melhor, já que o tratamento depende dele. Nesse caso, a pessoa e a família são treinadas para realizar o procedimento em casa, precisando ir ao hospital apenas uma vez por mês para fazer a avaliação com o médico e exames laboratoriais”, explicou.
Já no caso da hemodiálise, o médico explica que o procedimento é realizado no hospital, através de uma máquina. “O sangue sai por meio de uma agulha e segue por um equipamento que vai levar o sangue até a máquina, onde vai ocorrer a filtração e a troca de substâncias entre o sangue e um líquido, que é chamado de líquido dialisado”, explicou.
Nesse tratamento, o paciente deve ir três vezes por semana ao hospital e cada sessão demora em média 4 horas. “Esse tipo de tratamento pode, no máximo, provocar a queda da pressão durante a sessão, câimbra, dor de cabeça e também pequenos hematomas no braço, que é de onde sai o sangue para ser filtrado”, explica o nefrologista.
Um dos pacientes que fazem tratamento é Cristiano José Rodrigues, de 65 anos. Ele conta que é morador de Lagoa do Tocantins e toda semana vem ao HGP para passar pelo procedimento. “Eu não tinha a menor ideia que estava com esse problema e quando cheguei aqui já tava bem avançado. Agora, toda semana eu venho para fazer a hemodiálise e, graças a Deus, ainda tem esse tratamento, ou não sei o que poderia ter acontecido”, disse.
No Tocantins, a Fundação Pró-Rim, contratada pelo governo do Estado, é responsável pelos serviços de hemodiálise. Somente no núcleo que fica nas imediações do HGP, até o dia 10 de março um total de 2.171 sessões de hemodiálise foram realizadas. Já no ano de 2013, foram contabilizadas 26.333 sessões. Também existem núcleos da Pró-Rim em Araguaína e Gurupi.
Transplante
O transplante é o tratamento para quem é doente renal e tem menos de 65 anos. O procedimento oferece mais qualidade e maior expectativa de vida, além de menos complicações. “O transplante só pode ser realizado em pessoas com menos de 65 anos, já que após essa idade as chances de ocorrerem complicações são maiores”, explica o médico.
Hoffman explica que o procedimento pode ser feito de duas formas: através da doação do rim por uma pessoa viva ou morta. “No caso de doador vivo, isso ocorre geralmente entre parentes, quando se tem uma maior sobrevida do rim, em torno de 18 anos. No caso do órgão de uma pessoa morta, o procedimento é realizado, geralmente, entre pessoas que não têm compatibilidade sanguínea e, por isso, a sobrevida é menor”, explicou.
O Tocantins ainda não realiza transplantes, mas faz todo o processo de encaminhamento para que o procedimento seja realizado em outras unidades da Federação.
Proibições
O único alimento proibido para quem tem a doença renal crônica é a carambola. “A fruta é proibida porque ela tem uma substância neurotóxica de eliminação renal e o acúmulo dela pode causar lesão. Para os demais alimentos, vai depender se o paciente aderiu, de fato, ao tratamento. Caso contrário, alguns podem conter substâncias que o rim é responsável pela limpeza e não vai funcionar, então a substância vai acumular no sangue e pode causar complicações. Esse é o caso do potássio, que existe em grande quantidade nas frutas e, em excesso, pode causar arritmias cardíacas e até parada cardíaca”, destacou o médico. Ele ainda lembra que os principais fatores de risco para a doença são diabetes, hipertensão e envelhecimento.
Fonte: Surgiu – 14/03/2014
Novos procedimentos aumentam qualidade de vida dos portadores de doenças renais
A adoção de novos procedimentos tembeneficiado pacientes portadores de doenças renais que necessitam se submeter à hemodiálise rotineiramente. Entre os pontos positivos, está a redução da sensação de cansaço, enjoo, inchaço, dores de cabeça, até a diminuição do risco de infecções na corrente sanguínea, relacionado ao uso de cateter venoso central.
O Hospital Sírio-Libanês (HSL) tem realizado, em alguns pacientes, a hemodiálise diária, procedimento com duração de duas horas cada uma, em substituição às sessões que eram feitas apenas três vezes por semana, com duração de aproximadamente quatro horas. Basicamente, a mudança permite que a diálise seja menos intensa e mais bem tolerada pelo organismo, já que a retirada de líquidos e escórias é realizada de forma mais suave.
Paulo Ayroza, nefrologista do HSL, explica que o ganho de qualidade de vida proporcionado pelas sessões diárias de diálise permite que os pacientes retomem algumas atividades cotidianas, que antes eram prejudicadas pelo mal-estar gerado pelo procedimento mais longo.
Outra opção oferecida pelo HSL, único hospital no Brasil que disponibiliza o serviço, é a hemodiálise noturna, feita três vezes por semana, no período entre 21h00 e 05h00. “Como o paciente tem a possibilidade de dormir no hospital, o tempo de duração da sessão é aumentado e a intensidade da diálise acaba sendo mais suave, o que exige menos do organismo durante a limpeza do sangue”, explica o Dr. Ayroza.
Controle de infecções
Outra frente importante nos serviços ou centros de hemodiálise é o controle da incidência de infecção da corrente sanguínea, que pode ser provocada pelo cateter utilizado no procedimento. Com a adoção de protocolos específicos e cuidados rígidos por parte da equipe de enfermagem, o Hospital Sírio-Libanês terminou o ano de 2013 com apenas um caso de infecção da corrente sanguínea na Unidade de Diálise.
De acordo com Cláudio Luders, coordenador da Unidade de Hemodiálise do HSL, “o uso de protocolos específicos e rígidos cuidados de enfermagem colaboraram para alcançar o resultado, que é considerado acima dos padrões mundiais de excelência”.
Esta conquista será discutida durante Congresso Mundial de Acesso Vascular, que acontecerá em Berlim, na Alemanha, entre os dias 18 a 20 de junho. Um estudo feito dentro do Hospital Sírio-Libanês, que mostra a evolução do trabalho na instituição, desde 2010, será apresentado pela enfermeira Renata Lobo, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HSL.
“A evolução no cuidado com a manipulação de cateteres foi extremamente significativa. Nos últimos anos, novas tecnologias foram introduzidas, como fechamento do cateter com citrato e curativo medicado. Além disso, outro ponto essencial é o treinamento constante da equipe de enfermagem”, completou Renata.
Fonte: Paraná Shop – 14/03/2014
Dia Mundial do Rim gera conscientização na Santa Casa
O menino Pablo de Tharcio Gomes da Silva, de 14 anos, frequenta três vezes por semana o Centro de Terapia Substitutiva Pediátrica da Santa Casa. Ele vem de Bragança, nordeste do Pará, para se dedicar exclusivamente ao tratamento enquanto espera a doação de um rim. "Eu gosto de estar aqui, muitas vezes, é divertido, tem brincadeira, histórias e já tenho amigos", disse o garoto.
Pablo é um das 27 crianças que realizam hemodiálise semanalmente na Fundação. A família descobriu a insuficiência renal quando ele tinha oito anos. Helena Socorro Gomes Silva, mãe de Pablo, conta que o filho realiza o tratamento há dois anos na Santa Casa. "É a minha segunda casa, pelo tempo que passamos aqui. Nós temos um bom relacionamento com todos do centro, que são atenciosos", disse.
Pablo fez um trabalho manual como referência ao dia mundial do rim, lembrado nesta quinta-feira, 13. À equipe da Santa Casa, ele expôs o resultado em um dos quadros de aviso do centro. Com letras recortadas de revistas, o garoto falou do tema de conscientização deste ano: "Rins envelhecem assim como nós". "Eu gosto de me informar e pesquisei o tema", garantiu Pablo.
Conscientização – A terapeuta ocupacional Fernanda Lobato explica que a equipe da Fundação Santa Casa trabalha em duas frentes de conscientização ao dia mundial do rim. "A equipe do Centro lançou ainda um jornal e, no próximo domingo (16), na Praça da República, os servidores estarão explicando e socializando a experiência em um trabalho com a parceria do Hospital das Clínicas", informou.
O Centro de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica da Santa Casa foi inaugurado em 2011, transformando-se no primeiro serviço paraense especializado no atendimento de crianças e adolescentes (menores de 18 anos) com patologias renais, agudas e crônicas. O setor é composto por uma equipe multiprofissional, que prioriza o atendimento especializado e humanizado. O centro disponibiliza atendimento médico, de enfermagem, nutrição, serviço social, terapia ocupacional e psicologia.
A capacidade de atendimento é de sete pacientes por turno. A médica Monick Calandrine, gerente do setor, enfatizou que o objetivo "é atender os usuários com excelência e dispor de condições clínicas ideais para a realização de transplante renal".
Fonte: Agência Pará – 14/03/2014