Um novo nome para a saúde

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A presidente Dilma Rousseff quer viajar para Davos, na Suíça, na próxima semana, com o nome do novo ministro da Saúde definido. Para isso, ela deve conversar na próxima semana com Arthur Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), favorito para suceder Alexandre Padilha, que deve deixar o cargo até o fim do mês. Petista, Chioro é um dos principais auxiliares do prefeito do município paulista, Luiz Marinho, e conta com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se confirmada a indicação, Chioro resolveria algumas pendências decorrentes da sucessão no Ministério da Saúde. A pasta continuará sob administração do PT e serão cessadas as disputas e as especulações internas no ministério sobre qual técnico substituirá Padilha. Até o surgimento do nome de Chioro, nesta semana, a bolsa de apostas dividia-se entre o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Salles, e o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
Dilma também afagaria Marinho, nome em ascensão no PT paulista e que administra uma cidade considerada estratégica nas pretensões do partido, por ser o berço do petismo e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ter um sucessor avalizado por Marinho também é positivo para Padilha, pré-candidato do PT ao governo paulista.
Pouco conhecido na militância de São Paulo, o ainda ministro traria para perto um petista histórico, com capilaridade na região do ABC e que pode se tornar um cabo eleitoral importante na tarefa de desalojar o PSDB do governo estadual. “Dilma vai saber escolher o melhor substituto”, declarou ontem Padilha, durante evento na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Correio Braziliense – 17/01/2014 

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