Em dois anos, centro de hemodiálise atendeu mais de 400 pacientes no PA

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Equipe multidisciplinar acompanha o portador de doença renal crônica. Espaço diminuiu a fila de espera pelo tratamento de hemodiálise no Pará.
O Centro de Hemodiálise Dr. Monteiro Leite completa dois anos de existência e neste período mais de 400 pacientes já passaram pelo tratamento e, somente no primeiro semestre deste ano, foram feitas 16.493 sessões de hemodiálise. O local funciona em um prédio próprio da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, localizado na Rua dos Mundurucus, em Belém.

O local dispõe de 35 máquinas, sendo 33 disponíveis para tratamento e outras duas em reserva, para serem usadas em casos de pane de algum equipamento. Cada máquina tem a capacidade para atender 198 pacientes por mês e fazer cerca de duas mil sessões por mês. O tratamento de hemodiálise dura em média quatro horas e deve ser feito três vezes por mês.
Valdinéia Pinheiro, 46 anos, Andriene Trindade, 24, e Eufazina Gomes, 62, se conheceram durante o tratamento de hemodiálise no Centro Monteiro Leite. Elas ficaram amigas e contam que todos os pacientes são tratados com muito carinho. “A gente se torna uma verdadeira família, pois ficamos boa parte do dia aqui. Às vezes ficamos mais aqui do que na nossa própria casa”, afirma Andriene.
Atendimento
No Centro Monteiro Leite, as sessões são feitas em três turnos de funcionamento, de segunda a sábado. “Fazemos uma avaliação muito positiva ao longo desses quase dois anos. Depois que o governo inaugurou o centro, houve um aumento considerável do número de vagas disponíveis para o atendimento da população de pacientes renais crônicos, que requerem o tratamento de manutenção”, afirma o diretor do centro e médico nefrologista Pedro Paulo Assis.
Os pacientes atendidos na unidade são acompanhados por uma equipe multidisciplinar voltada ao portador de doença renal crônica. A equipe é formada por seis médicos nefrologistas, duas nutricionistas com área de atuação voltada para nefrologia, duas psicólogas, duas assistentes sociais e seis enfermeiras, todas com especialização na área de nefrologia.
Nos últimos anos, houve um aumento de máquinas de hemodiálise em diversos municípios. Em Altamira foram implantadas nove máquinas, além das sete existentes; em Belém existiam dez e foram implantadas mais 35 implantadas; já Redenção totaliza 22 máquinas disponíveis para o tratamento; em Bragança, onde não havia o serviço, foram implantadas dez máquinas; Santarém totaliza 27 máquinas de hemodiálise e Marabá quatro máquinas.
Fonte: G1 – 09/09/2013

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